Guará Park vai ganhar novas lagoas de detenção


Um luta antiga do o vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito federal, deputado Delmasso (Republicanos), começa a sair do paperl, é a construção dos reservatórios de detenção de águas pluviais do Guara Park, a obra faz parte do projeto de drenagem da região. Investimento será de R$ 5,8 milhões e vai gerar 60 empregos



O sistema de captação de águas pluviais do Setor Habitacional Bernardo Sayão vai ganhar um reforço de peso. O GDF marcou para 14 de abril a licitação para a contratação de empresa responsável pela construção do reservatório de detenção 10 e adequação dos projetos e execução do reservatório de detenção 11. Para tanto, serão investidos R$ 5.808.232,78 e gerados cerca de 60 empregos.

“As lagoas de detenção são peças fundamentais para o correto funcionamento do sistema de drenagem da região”, explica o engenheiro Ricardo Terenzi, subsecretário de acompanhamento e fiscalização de obras. “Esses reservatórios acumulam temporariamente a água das chuvas, captam sedimentos e detritos e auxiliam na recuperação da qualidade das águas que são despejadas nos córregos e rios urbanos”, acrescenta.

De acordo com o subsecretário, a construção desses novos reservatórios de detenção tem como objetivo a melhoria do sistema de drenagem já existente e conexão com a expansão futura na região administrativa do Guará. Os dispositivos ainda compõem as obras de regularização e parcelamento do Setor Habitacional Bernardo Sayão.

“Essas lagoas de detenção serão alimentadas pelo escoamento de redes existentes e foram concebidas com o objetivo de drenar e reduzir tanto os picos de cheias quanto a carga de poluentes e sedimentos das redes coletoras oriundas do Guará”, detalha Terenzi.

Obras em andamento
Retomadas em julho de 2019, as obras nos lotes 2 e 3 do Setor Habitacional Bernardo Sayão atingiram a expressiva marca de 85% dos serviços de drenagem, pavimentação, sinalização horizontal e calçadas concluídos.

“As obras haviam sido suspensas em função de alterações no projeto executivo, sabemos dos transtornos ocasionados pela realização de obras em uma cidade já habitada e em funcionamento. No entanto, estamos buscando juto ao GDF conclusão dos serviços de forma acelerada, pois só assim será possível acabar com os problemas de poeira e alagamentos, assim como avançar na regularização do Setor”, comenta o deputado Delmasso, morador e representante do Guará na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

“A notícia é um alívio para a população e uma demonstração de comprometimento da atual gestão. Esta obra foi licitada em 2015 e, até dezembro de 2018, tinha somente cerca de 5% da drenagem executada. Hoje, estamos em fase avançada”, conta Luciano Carvalho, secretário de obras do GDF.

Para realização dos serviços de infraestrutura, o Setor Habitacional Bernardo Sayão foi dividido em cinco lotes. Após a licitação realizada em 2015, devido a diversos problemas jurídicos, a obra teve início pelo lote 2, em outubro de 2018, antes de ser paralisada novamente.

“Esta obra foi licitada em 2015 e, até dezembro de 2018, tinha somente cerca de 5% da drenagem executada. Hoje, estamos em fase avançada”, conta Luciano Carvalho, secretário de obras do GDF

Desde 2019, a secretaria tem trabalhado com afinco para encontrar soluções para as obras em lotes com serviços suspensos ou paralisados devido a má condução dos processos em gestões anteriores.

“A complexidade de uma obra pública de grande porte vai além da execução da obra em si. O arcabouço jurídico e administrativo nos bastidores é o termômetro para o bom andamento dos serviços. Caso falhem, a obra para e a população sofre”, destaca Carvalho.

Recursos
Parte dos R$ 56 milhões investidos nas obras da região são oriundos dos cofres da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). “Os recursos arrecadados com venda de terrenos pela Terracap se transformam em obras e realizações que melhoram a vida em todo o DF, como o investimento em infraestrutura e tecnologia”, destaca Izidio Santos, presidente da empresa.

Ele comenta, ainda, que mesmo durante a pandemia a construção civil não parou. “A grande aposta com a retomada é justamente o investimento em obras, que emprega mais e mais rápido. Também por isso é tão importante darmos andamento às obras de Infraestrutura do Setor Habitacional Bernardo Sayão”.

Guará Park
Um projeto de lei nº 925/20, do deputado Delmasso (Republicanos), estabelece que as Colônias Agrícolas IAPI, Colônia Agrícola Águas Claras e a Colônia Agrícola Bernardo Sayão passarão a ser chamadas de Setor Residencial Guará Park. Os moradores locais demandam a mudança, pois, além da divisão entre as regiões não ser totalmente delimitada, já existe o Setor de Indústrias Bernardo Sayão, no Núcleo Bandeirante, o que gera confusão em visitantes, funcionários de órgãos como os Correios e, até mesmo, moradores.

O nome Guará Park foi escolhido pelo fato da área estar localizada entre o Guará e o Park Way. Atualmente, a região não é regularizada e, quando perguntado sobre notícias a respeito do processo de regularização, Delmasso afirmou que irá apresentar respostas sobre as demandas e esclarecer outras dúvidas em uma reunião entre os moradores, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB) e a Companhia Energética de Brasília (CEB), marcada para o fim deste mês. O parlamentar também frisou que a alteração do nome não resultaria em mudança no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT).

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